Um artigo da Forbes apresentou o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo em 2019. Curiosamente, os cinco primeiros lugares foram ocupados por empresas de tecnologia. Sendo assim, as informações do mundo digital tornaram-se mais valiosas do que o petróleo. Para proteger essa riqueza, foi sancionada no Brasil a LGPD.

O que é essa legislação? Como ela impacta na área empresarial? O que as empresas precisam fazer para se adequar a essas regras? Descubra em nosso artigo!

O que é a LGPD?

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi assinada pelo presidente Michel Temer em 14 de agosto de 2018, mas só entra em vigor em agosto de 2020. O objetivo principal dessa legislação é proteger os dados dos usuários da internet. A realidade atual é que as empresas podem coletar e usar as informações dos consumidores sem muita restrição para, por exemplo, criar estratégias de publicidade.

Depois que a LGPD começar a valer, haverá diretrizes específicas sobre como lidar com os dados dos usuários. Além de conceder direitos importantes como o consentimento, a transparência e o esquecimento ou eliminação das informações. Em resumo, as pessoas passam a ser donas dos seus dados.

É interessante que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais engloba também as informações produzidas em formato físico. Por outro lado, a lei permitirá que as empresas usem esses dados sem permissão prévia caso sejam necessários para o desenvolvimento do negócio ou prestação de serviço. Sem dúvida, as organizações terão de reformular as suas práticas de uso dos dados.

Na verdade, a LGPD beneficia as empresas. Como? As organizações saberão com mais facilidade a qualificação de um cliente. Afinal, se ele permitiu que a empresa use os seus dados pessoais, possivelmente será um comprador em potencial.

Como a sua empresa pode se adequar a essa lei?

Há pouco tempo, foi aprovada uma legislação de proteção a dados na Europa. Um artigo do jornal britânico “The Guardian” mostrou que, com base nessa lei, o governo da França multou o Google em 50 milhões de euros por uso indevido de informações. Esse mesmo cenário pode acontecer no Brasil após a validação da LGPD.

Por isso, as empresas precisam se preparar para cumprir as exigências dessa legislação. Uma das maneiras de fazer isso é por implementar regras de controle para a captação de dados. Além de desenvolver ações internas para fiscalizar o cumprimento dessas normas.

É essencial que a equipe de TI se envolve diretamente nesse processo. Dessa forma, os gestores terão um relatório completo sobre a análise de risco e o impacto que as normas da LGPD terão sobre o negócio. Em seguida, cria-se mecanismos para o tratamento correto dos dados.

Podemos apontar outra ação essencial: a produção de um plano de emergência para crises que envolvam a privacidade e a segurança dos dados. Por fim, os colaboradores necessitarão de treinamento para entender a nova política interna de dados e aplicá-la nos seus tratos com os dados dos clientes.

Sendo assim, o melhor a fazer é preparar-se para a adequação a essa legislação. Desse modo, os impactos serão menores, pois a empresa já usará e explorará os benefícios dos dados de acordo com os moldes da lei.

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