A forma com que as empresas armazenam e gerenciam seus registros mudou significativamente. Atransformação digital migrou arquivos físicos para formatos eletrônicos em sistemas de hardware e software. São componentes que reduzem custos e espaço e facilitam o acesso e a gestão. Ao mesmo tempo, existem cuidados adicionais e diferenciados com a segurança da informação.

Afinal, o que aconteceria se a empresa perdesse todos os dados relacionados aos seus clientes, fornecedores, funcionários e processos? Isso traria grandes prejuízos financeiros, e poderia até comprometer a continuidade dos negócios.

Infelizmente, muitos gestores ainda cometem falhas básicas que comprometem a integridade dos seus dados. É sobre isso que veremos neste artigo. Saiba como evitar alguns dos principais erros que põem em risco seus dados corporativos.

1. Falhar no controle de acesso aos dados

O modelo mais tradicional de controle de acesso a dados é o login e a senha. Mas em muitos casos já tem se tornado insuficiente. Criminosos tentam quebrar as combinações possíveis porque muitos usuários acabam cadastrando senhas fracas demais.

Apenas para se ter uma ideia, uma pesquisa produzida pela SplashID e divulgada pelo The Verge revelou que as senhas mais utilizadas são sequências óbvias e facilmente descobertas, como “123456”, “password” e “iloveyou”. Uma vez acessado o sistema, o invasor pode copiar qualquer informação sem que seja rastreado.

Para garantir a segurança da informação, é importante empregar tecnologias que monitorem o acesso. É possível também implementar sistemas de acesso que tenham uma segunda validação, com códigos via SMS ou token.

2. Não realizar backups periodicamente

O backup de dados e senhas garante que, caso ocorram falhas, invasões ou danos físicos à infraestrutura de TI, todas as informações estarão seguras. Muitos gestores, porém, ou não fazem essas cópias de segurança ou não a fazem com uma frequência adequada.

A periodicidade deve ser configurada conforme o nível de criticidade dos dados. Mas o ideal é que seja um sistema automatizado e que também haja a opção de realizar o backup em nuvem, para garantir tanto proteção quanto acessibilidade.

3. Não ter um plano de contingência

Todo sistema está sujeito a falhas. Muitos esperam que elas ocorram para pensar no que fazer. Não ter um plano de contingência abrangente e bem-definido pode resultar na paralisação dos processos. Por isso, tudo deve ser levado em conta. Quaisquer problemas que poderiam pôr em risco a segurança da informação devem ser listados para então traçar caminhos de prevenção e resolução.

4. Não atualizar os sistemas de segurança

Sistemas de segurança eficazes hoje podem perder totalmente sua efetividade amanhã. Os métodos e as tecnologias utilizados por cibercriminosos evoluem, e os recursos que você usa na sua empresa também precisam ser atualizados para dar conta disso.

Sistemas obsoletos e desatualizados abrem portas de vulnerabilidades em componentes de hardware e software. Por isso, os fabricantes lançam atualizações constantes que visam fechar e resolver essas fraquezas e garantir a segurança.

5. Não enxergar a segurança da informação como investimento

Como você percebeu, a segurança da informação demanda uma atualização constante para garantir sua efetividade. Negligenciar isso pode comprometer a proteção dos seus dados.

Segundo uma previsão realizada pela Gartner, os gastos com segurança da informação devem ultrapassar U$ 124 bilhões em 2019, representando um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior.

Isso mostra que as empresas estão preocupadas com proteção dos seus dados, e sabem que investimentos são necessários. Essa deve ser uma iniciativa de todos os tipos de negócios, independentemente do porte e do segmento. E o gestor de TI é uma peça-chave nessa estratégia.

Gostou das dicas? Que tal saber mais sobre a importância do gestor? Leia nosso artigo O que é Gestão de TI e por que sua empresa precisa dela.

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